PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM
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<p>A Revista Paulus é uma publicação semestral, temática e coeditada com a Editora Paulus. Anualmente o conselho editorial define os temas da revista e publica a chamada para artigos. Os autores do Dossiê e da Entrevista são colegiadamente definidos pelo conselho editorial, ouvindo o parecer do conselho científico. Recebe artigos individuais de doutores e em coautoria de doutrores com mestres, sendo limitado em até dois autores por artigo. </p>PIA SOCIEDADE DE SAO PAULOpt-BRPAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM2525-958X<p>A submissão de artigos para PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação.</p><p>Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.</p><p>Ao submeter um artigo para publicação na Revista PAULUS, o autor concorda com os seguintes termos: </p><ul><li>O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.</li><li>As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.</li><li>Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.</li><li>O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho on-line, sempre com as devidas citações da primeira edição.</li></ul>Performance como estratégia mercadológica
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<p><span class="TextRun SCXW253011715 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW253011715 BCX0">Neste artigo, refletimos sobre como as mudanças sociais ecoam no mercado e, muitas vezes, transformam os discursos publicados na conta do Instagram da revista feminina brasileira Glamour. Pensamos, então, sobre como esses discursos são apresentados, e se reforçam ou refutam outros já existentes em uma sociedade estruturalmente racista (ALMEIDA, 2018), como a brasileira. Além disso, analisamos como as branquitudes fundamentam e colaboram com a construção dessa representação das mulheres negras, considerando especificamente o contexto digital. Para tal, refletimos sobre a atuação da revista Glamour nas publicações em sua conta de Instagram no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, no ano de 2022, especialmente, em relação à raça, racismo e gênero. </span><span class="NormalTextRun SCXW253011715 BCX0">Levando em consideração, principalmente, os conceitos de performance (AMARAL; SOARES; e POLIVANOV, 2018); capital solidário (CAMPANELLA, 2014); coerência expressiva (SÁ e POLIVANOV, 2012); e daltonismo racial (BONILLA-SILVA, 2006; HAMILTON, 2020; e</span></span> <span class="TextRun SCXW253011715 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW253011715 BCX0">NOBLE, 2016).</span></span><span class="EOP SCXW253011715 BCX0" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559685":1134,"335559737":1134,"335559739":0,"335559740":360,"335559991":1134}"> </span></p>Amanda dos Santos Moura
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.655Jornalismo periférico:
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/662
<p style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta uma análise de projetos de jornalismo periférico localizados na cidade de São Paulo, que funcionam como agências, coletivos, laboratórios. A proposta inicial é identificar a contribuição desses projetos periféricos de jornalismo no fornecimento de uma maior diversidade de temas e práticas jornalísticas, bem como na construção de narrativas mais adequadas às realidades das periferias. Após levantamentos preliminares e a adoção de conceitos de jornalismo e decolonialidade, é possível destacar algumas iniciativas periféricas relevantes, como a Agência Mural de Jornalismo das Periferias, Énois, Desenrola e Não Me Enrola, Preto Império e Periferia em Movimento, que estão em busca de umjornalismo antirracista e decolonial.</p>Edilaine Heleodoro Felix
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.662 PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/670
<p>A revista recebe o nome de um dos grandes pensadores do mundo ocidental, Paulo de Tarso. Paulo (Paulus) é o sujeito que pensa o acontecimento e sua relação com a vida. Vive a experiênciade estar num mundo plural, expõe-se a dialogar com os intelectuais de seu tempo, encontrando-se com os de fora, com os diferentes, com as culturas e a fé. um pensador das fronteiras e do universal. Paulo, acima de tudo, foi um amante e buscador ousado da verdade. A Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação FAPCOM nasce do espírito paulino, porque inspirada no apóstolo Paulo estabelece para si a missão de pensar e ser referência na área da comunicação. A palavra comunicação tornou-se uma das mais conhecidas e repetidas à exaustão, dá o nome aos meios diversos de comunicação e no dia a dia aparece nos diálogos informais. Contudo, vale a pergunta:o que é a comunicação? Realmente as pessoas se comunicam? As tecnologias e seus aparatos podem realmente se comunicar? A revista propõe ser um espaço onde possa se discutir acadêmica e criticamente esse acontecimento fundamental que é a comunicação. O acontecimento da comunicação implica que este reluza nas fronteiras da filosofia e das tecnologias. A filosofia torna-se uma das principais áreas com as quais o acontecimento comunicacional deve dialogar, pois foi ela que pôs primeiro a questão do que é a comunicação. Outra fronteira são as tecnologias que, no mundo contemporâneo, fazem-se presentes em todos os processos da vida humana. O núcleo de atuação da revista estabelece o diálogo entre comunicação, filosofia e tecnologia, com abertura ao que ocorre na sociedade contemporânea e aos seus desafios. A posição assumida pela revista é a da criticidade. Para dar conta de tal desafio de diálogo com o acontecimento comunicacional, publicar-se-á um dossiê sobre o tema central de cada revista, elaboradopor um pesquisador sênior. Trará um artigo internacional de importância acadêmica que ajude a ampliar a discussão central do tema da revista. Os artigos compõem-se de rica produção acadêmica de doutores, pluralizando a visão sobre o assunto tratado. Uma entrevista feita por um pesquisador júnior ajudará a compor uma nova visão, outra perspectiva ao tema estudado. Fundamental será a resenha de obras nacionais ou internacionais de autores queajudem a pensar a comunicação. Por fim, a resenha da melhor tese desenvolvida na área de comunicação ou da filosofia. A FAPCOM e a Paulus Editora unem-se a este espírito e desejam consolidar a sua missão de pensar a comunicação.</p>Revista Paulus
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.670Mercado editorial e interseccionalidade
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/649
<p>Tomando como base as listas de livros mais vendidos entre os anos de 2020 e 2022, publicadas pela PublishNews e Amazon, o artigo tem como objetivo analisar a relação entre consumo no mercado editorial e as interseccionalidades, buscando evidenciar quais vozes são consumidas pela população brasileira. A metodologia é pautada na roleta interseccional, ferramenta proposta por Fernanda Carrera (2021) e que visa mostrar o potencial da comunicação como caminho para expor injustiças representacionais e discursivas. A partir da análise feita, foi possível perceber que as listas de livros mais vendidos revelam matrizes de privilégio ao serem compostas, majoritariamente, por sujeitos que remetem ao padrão universalizado: homens, brancos e estadunidenses. Em contraponto, as minorias sociais são vistas esporadicamente, como uma cota de diversidade.</p>Pablo Moreno FernandesRannyson da Silva Moura
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.649A ideologia da gestão da diversidade
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/658
<p><span style="font-weight: 400;">A atuação dos movimentos sociais no início da década de 1970 provocou, dentre outras coisas, uma transformação nas relações trabalhistas ao inserir, na realidade das organizações, funcionários pertencentes aos grupos subalternizados. Desse momento em diante, o setor administrativo viu-se afetado com a possibilidade iminente de um conflito, para controlar e evitar esse fenômeno iniciou-se uma estratégia chamada “gestão da diversidade”, que estabeleceu uma ideologia para lidar com as diferenças sociais no contexto organizacional. Nos anos seguintes, coube a atuação dos gestores, acadêmicos da área administrativa e a mídia especializada difundir os ideais da “gestão da diversidade”. A tarefa deste artigo é compreender como as revistas Exame e Istoé Dinheiro abordam o tema da diferença social nas organizações e quais são seus conteúdos ideológicos. Os resultados obtidos apontam para: 1) o vínculo entre gestão da diversidade e o retorno financeiro; 2) a fragilidade do termo diversidade; 3) a fixação de papéis entre as diferentes identidades; 4) o uso da comunicação como ferramenta de apoio.</span></p>Roseane AndreloLeonardo Marques
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.658Por uma perspectiva unitária na análise interseccional em Comunicação
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/660
<p>Neste artigo, apresentamos a importância de uma perspectiva unitária em análises interseccionais na Comunicação. Partimos da ideia de que, no momento em que há uma relação de opressão no qual, atualmente, toma uma forma específica derivada da organização socioeconômica em vigência, ela deve ser percebida de modo unitário, havendo uma dialética conexão com a esfera da reprodução social. Associando os métodos da roleta interseccional, da teoria da reprodução social com a análise de conteúdo, investigaremos como a produção de publicações do Geledés, para a rede social digital Facebook, com foco no tema “interseccionalidade”, atualiza o conceito de “classe” como categoria interseccional.</p>Samara BrochadoPedro Henrique Conceição dos Santos
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.660O negro espírito do tempo
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/659
<p>Neste artigo, escrito no curso de uma investigação mais ampla sobre a experiência midiático-política vivenciada pela parlamentar Renata Souza, em 2022, e sua equipe de redes, analisamos os processos e estratégias adotados por uma juventude preta e comunicadora de favela, no enfrentamento ao racismo e na construção de uma cidadania negra. A partir da observação participante, ao longo dois meses e meio de campanha, e referenciada nos conceitos de quilombismo (NASCIMENTO, 2019) e suspensão do cotidiano (HELLER, 2008), buscamos compreender, sob a perspectiva geracional (MANNHEIM, 1952), como esses jovens “raqueiam” (SILVA, 2022) as redes invertendo a lógica midiática hétero-cis-branco-patriarcal. </p> <ol> <li>Palavras-chave: Mídia política; Cidadania negra; Juventude; Quilombismo; Racismo cotidiano</li> </ol> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">In this article, written in the course of a broader investigation into the media-political experience lived by parliamentarian Renata Souza, in 2022, and her network team, we analyze the processes and strategies adopted by a black youth and communicator from the favela, in the confronting racism and building black citizenship. From participant observation, over two and a half months of campaign, and referenced in the concepts of quilombism (NASCIMENTO, 2019) and suspension of everyday life (HELLER, 2008), we seek to understand, from a generational perspective (MANNHEIM, 1952), how these young people “crack” (SILVA, 2022) the networks, reversing the hetero-cis-white-patriarchal media logic.</span></p> <p><strong>Keywords:</strong><span style="font-weight: 400;"> Political media; Black citizenship; Youth; Quilombismo; everyday racism</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">En este artículo, escrito en el curso de una investigación más amplia sobre la experiencia mediático-política vivida por la parlamentaria Renata Souza, en 2022, y su equipo de red, analizamos los procesos y estrategias adoptadas por un joven negro y comunicador de la favela , en el enfrentamiento al racismo y la construcción de la ciudadanía negra. A partir de la observación participante, a lo largo de dos meses y medio de campaña, y referenciada en los conceptos de quilombismo (NASCIMENTO, 2019) y suspensión de la vida cotidiana (HELLER, 2008), buscamos comprender, desde una perspectiva generacional (MANNHEIM, 1952) , cómo estos jóvenes “crackean” (SILVA, 2022) las redes, invirtiendo la lógica mediática hetero-cis-blanco-patriarcal.</span></p> <p><strong>Palabras llave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Medios políticos; ciudadanía negra; Juventud; quilombismo; racismo cotidiano</span></p>Paula Máiran de Brito MachadoCarla Baiense Félix
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.659A raiva como combustível para lutas por reconhecimento
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/651
<p>Este artigo apresenta uma abordagem teórica sobre o potencial da raiva para a mobilização de lutas por reconhecimento. O argumento é o de que a raiva pode favorecer a articulação dos sujeitos marginalizados contra as opressões do racismo ou da cultura machista. Para tanto, o texto dialoga com as reflexões propostas por intelectuais do feminismo negro, incluindo as norte-americanas Audre Lorde (2019) e bell hooks (2019). As duas são acionadas para problematizar a raiva como uma reação legítima diante das injustiças sociais, pela qual seria possível questionar as estruturas de dominação na sociedade. Além disso, o texto explora os pilares da teoria do reconhecimento desenhada por Axel Honneth (2009), a fim de esclarecer as motivações subjetivas que levam os indivíduos a reivindicarem demandas por justiça, igualdade e respeito. Com a finalidade de ilustrar esta reflexão teórica, o artigo recorda o assassinato da vereadora Marielle Franco, a partir da análise de postagens do Twitter que indicam a presença da raiva como canalizador das lutas formadas em torno do acontecimento. </p>Francisco Gabriel Alves
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.651Contemplatividades: diálogos entre a Comunicação e a Filosofia
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/673
<p>Resenha do livro "<span data-sheets-value="{"1":2,"2":"Byung-Chul Han e a Hipercomunicação"}" data-sheets-userformat="{"2":15293,"3":{"1":0},"5":{"1":[{"1":2,"2":0,"5":{"1":2,"2":0}},{"1":0,"2":0,"3":3},{"1":1,"2":0,"4":1}]},"6":{"1":[{"1":2,"2":0,"5":{"1":2,"2":0}},{"1":0,"2":0,"3":3},{"1":1,"2":0,"4":1}]},"7":{"1":[{"1":2,"2":0,"5":{"1":2,"2":0}},{"1":0,"2":0,"3":3},{"1":1,"2":0,"4":1}]},"8":{"1":[{"1":2,"2":0,"5":{"1":2,"2":0}},{"1":0,"2":0,"3":3},{"1":1,"2":0,"4":1}]},"10":2,"11":4,"12":0,"14":{"1":3,"3":1},"15":"Calibri","16":18}">Byung-Chul Han e a Hipercomunicação" organizado por </span>Carolina Terra, Carlos Eduardo S. Aguiar, Michelle Prazeres e Rodrigo Sanches. </p>Marli Dos Santos
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.673Editorial
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/671
<p>Editorial</p>Revista Paulus
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.671A fungibilidade da interseccionalidade
https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/672
<p>O que torna a interseccionalidade um recipiente vazio no qual estudiosos de todas as faixas podem projetar convenientemente suas próprias preocupações e se sentir completamente legitimados a fazê-lo? O que autoriza o fácil afastamento das feministas negras de sua inovação teórica, a interseccionalidade? Com estas perguntas polêmicas, o artigo envolve uma constelação de conceitos tipicamente ligados ao afropessimismo (fungibilidade negra, alienação natal, pós-vida da escravidão) para propor respostas exploratórias. Apesar da falta de fortes afinidades entre essas duas vertentes da teorização negra, interseccionalidade e afropessimismo, esta última fornece uma lente interpretativa útil para iluminar a reforma feminista pós-negra da primeira na academia contemporânea. Trazendo evidências da fungibilidade dos corpos e saberes das mulheres negras dentro das atuais relações <br />acadêmicas com a interseccionalidade, esta investigação também convida todos os estudiosos engajados na interseccionalidade a construir uma frente defensiva contra o extrativismo acadêmico violento que se desdobra através do afastamento das mulheres negras e do feminismo negro da interseccionalidade.</p>Sirma Bilge
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2023-10-272023-10-2771310.31657/rcp.v7i13.672