PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus <p>A Revista Paulus é uma publicação semestral, temática e coeditada com a Editora Paulus. Anualmente o conselho editorial define os temas da revista e publica a chamada para artigos. Os autores do Dossiê e da Entrevista são colegiadamente definidos pelo conselho editorial, ouvindo o parecer do conselho científico. Recebe artigos individuais de doutores e em coautoria de doutrores com mestres, sendo limitado em até dois autores por artigo. </p> PIA SOCIEDADE DE SAO PAULO pt-BR PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM 2525-958X <p>A submissão de artigos para PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação.</p><p>Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM como o meio da publicação original. 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A atuação das organizações nas mídias sociais demanda reações imediatas e obrigatórias a temas que viralizam e pressionam as empresas a se posicionarem. O hábito de demarcar instantaneamente estas posições se torna aos poucos uma regra; e a regra, por sua vez, se converte em padrão. O imediatismo assume um lugar de violência simbólica, reverberando para os ambientes internos das organizações e se espraiando para além da comunicação feita “para o mundo”, propagando-se, assim, para os ambientes de convivência e trabalho. Este artigo explora as relações que se estabelecem quando a pressa se institui como norma para a comunicação “funcional”, mas também para a comunicação como organizadora dos ambientes comuns.&nbsp;</span></p> Michelle Prazeres Carolina Frazon terra Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.602 Vulnerabilidades, visibilidades e insurgências dos sujeitos em organizações no ambiente das mídias digitais https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/612 <p>Este artigo delineia alguns aspectos da relação entre mídia digital e comunicação organizacional a partir do conceito de vulnerabilidade. Argumenta que a cultura do “always on” torna as pessoas, especialmente os funcionários, particularmente vulneráveis à gestão institucional, e até mesmo ao controle de subjetividades e auto-imagens. O artigo discute os limites do controle institucional da liberdade pessoal nas mídias sociais, ressaltando que a exibição voluntária de informações pessoais abre um caminho mais amplo para a vigilância e a restrição – por mais que a postagem de um funcionário possa prejudicar a reputação de uma organização. Apoiado nos estudos de Foucault e Butler sobre poder e vulnerabilidade, o argumento é desenvolvido a partir de informações coletadas em jornais brasileiros, vistas como um sintoma, ainda que não sistemático, de uma tendência social mais ampla.</p> Luis Mauro Sá Martino Angela Cristina Salgueiro Marques Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.612 O desafio de gerir as redes sociais de uma instituição educacional na pandemia: a opção pelo estreitamento de laços implantada pelo Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/613 <p>Este artigo reflete os resultados de pesquisa desenvolvida desde 2016 sobre a importâncias das plataformas digitais na construção de imagem, quando as redes e o site do Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da Universidade Federal Fluminense (UFF) foram reformulados, a partir de um planejamento criado nas turmas de graduação das aulas de Oficina de Comunicação Institucional, disciplina obrigatória do curso de Jornalismo. Este planejamento foi seguido até fevereiro de 2020, quando, em função da pandemia, a comunicação organizacional da instituição precisou ser revista e reestruturada de forma emergencial, para conseguir eficácia e chegar a seus públicos, a partir da ausência total das estruturas presenciais para o funcionamento da instituição, que ocorrera de forma súbita. O recorte dos dados apresentados neste artigo contempla dois anos completos, tendo como marco temporal o mês de março de 2022, quando o IACS foi reaberto, encerrando o ciclo de funcionamento totalmente remoto. A hipótese apresentada aqui é de que a mudança de estratégia adotada a partir do início da pandemia fortaleceu a comunicação institucional nas redes e favoreceu os processos de comunicação organizacional a partir das plataformas digitais.</p> Flávia Souza Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.613 Transmutações da jornada heroica https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/625 <h1 class="western" lang="pt-PT" align="JUSTIFY"><strong><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente texto reinterpreta o sentido da noção de 'Jornada do Herói', elaborado por Joseph Campbell, tanto no sentido de retornar a sua essência psicológica (e de afastá-lo de um modelo de organização das narrativas), quanto no sentido ampliá-lo em função das mudanças históricas introduzidas pelo protagonismo cristão, pós-moderno e feminino. O objetivo é demonstrar, através de uma pesquisa bibliográfica heterogênea, que a jornada heróica é uma estrutura aberta aos acontecimento e vem se modificando ao longo do tempo. E o resultado é que tanto as narrativas femininas formam um novo contexto das relações entre os sexos como o novo contexto forma ainda mais novos protagonismos. O contexto mostra (a mimese); a narrativa conta (a diegese).</span></span></strong></h1> Marcelo Bolshaw Gomes Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.625 Perspectivas afroncentradas de ensino em Comunicação: https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/626 <p>Este trabalho reúne as experiências de práticas docentes e discute sobre perspectivas afrocentradas de ensino na área da Comunicação Social. A partir dos relatos apresentados, a partir de um recorte espaço-temporal – da disciplina ministrada pelos autores no ano de 2020, na Universidade Federal Fluminense –, pretendemos analisar a importância e a urgência dos temas étnico-raciais na formação de graduandos da área, tanto em relação ao mercado de trabalho quanto à formação acadêmica. Com o avanço de políticas públicas que dirimiram as desigualdades socioeconômicas no Brasil, como é o caso das cotas raciais em universidades, percebemos a necessidade de um outro aprofundamento dentro do ambiente do Ensino Superior: temas, disciplinas, bibliografia e professores negros.</p> Pedro Henrique Conceição dos Santos Geisa Rodrigues Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.626 PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/628 <p>A revista recebe o nome de um dos grandes pensadores do mundo ocidental, Paulo de Tarso. Paulo (Paulus) é o sujeito que pensa o acontecimento e sua relação com a vida. Vive a experiênciade estar num mundo plural, expõe-se a dialogar com os intelectuais de seu tempo, encontrando-se com os de fora, com os diferentes, com as culturas e a fé. um pensador das fronteiras e do universal. Paulo, acima de tudo, foi um amante e buscador ousado da verdade. A Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação FAPCOM nasce do espírito paulino, porque inspirada no apóstolo Paulo estabelece para si a missão de pensar e ser referência na área da comunicação.&nbsp;A palavra&nbsp;comunicação&nbsp;tornou-se uma das mais conhecidas e repetidas à exaustão, dá o nome aos meios diversos de comunicação e no dia a dia aparece nos diálogos informais. Contudo, vale a pergunta:o que é a comunicação? Realmente as pessoas se comunicam? As tecnologias e seus aparatos podem realmente se comunicar? A revista propõe ser um espaço onde possa se discutir acadêmica e criticamente esse acontecimento fundamental que é a comunicação.&nbsp;O acontecimento da comunicação implica que este reluza nas fronteiras da filosofia e das tecnologias. A filosofia torna-se uma das principais áreas com as quais o acontecimento comunicacional deve dialogar, pois foi ela que pôs primeiro a questão do que é a comunicação. Outra fronteira são as tecnologias que, no mundo contemporâneo, fazem-se presentes em todos os processos da vida humana. O núcleo de atuação da revista estabelece o diálogo entre comunicação, filosofia e tecnologia, com abertura ao que ocorre na sociedade contemporânea e aos seus desafios.&nbsp;A posição assumida pela revista é a da criticidade. Para dar conta de tal desafio de diálogo com o acontecimento comunicacional, publicar-se-á um dossiê sobre o tema central de cada revista, elaboradopor um pesquisador sênior. Trará um artigo internacional de importância acadêmica que ajude a ampliar a discussão central do tema da revista. Os artigos compõem-se de rica produção acadêmica de doutores, pluralizando a visão sobre o assunto tratado.&nbsp;Uma entrevista feita por um pesquisador júnior ajudará a compor uma nova visão, outra perspectiva ao tema estudado. Fundamental será a resenha de obras nacionais ou internacionais de autores queajudem a pensar a comunicação. Por fim, a resenha da melhor tese desenvolvida na área de comunicação ou da filosofia.&nbsp;A FAPCOM e a Paulus Editora unem-se a este espírito e desejam consolidar a sua missão de pensar a comunicação.</p> Revista Paulus Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.628 Transcendendo fronteiras: explorando as linguagens dos humanos hiper-híbridos na era da Internet https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/634 <p>Resenha do livro "Humanos Hiper-híbridos: Linguagens e cultura na segunda era da da internet" de Lucia Santaella</p> Roberto Chiachiri Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.634 Governando sociedades digitais: plataformas privadas, valores públicos https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/632 <p>As plataformas digitais on-line penetraram profundamente em todos os setores da sociedade, perturbando mercados, relações de trabalho e instituições, ao mesmo tempo que transformam práticas sociais e cívicas. Além disso, as dinâmicas das plataforma afetaram o cerne dos processos democráticos e de comunicação política. Após uma década de euforia em relação às plataformas, em que as empresas de tecnologia foram festejadas por empoderar os usuários comuns, os problemas têm aumentado nos últimos três anos. Desinformação, notícias falsas e discurso de ódio se espalham pelo YouTube, Twitter e Facebook, envenenando o discurso público e influenciando eleições. O escândalo do Facebook e Cambridge Analytica sintetizou as muitas viola-<br>ções de privacidade e vazamentos de segurança que permeiam as redes e mídias sociais. Além de enfrentarem acusações de evasão fiscal e de promover o enfraquecimento da legislação trabalhista, as grandes empresas de tecnologia estão enfrentando um sério ‘techlash’. Como alguns argumentaram, a promoção de valores públicos tradicionais, como tolerância, democracia e transparência, está cada vez mais comprometida pelas “exportações” globais de empresas de tecnologia americanas, que dominam a infraestrutura de distribuição de bens culturais on-line: notícias, vídeos, interação social e comunicação privada (GELTZER; GOSH, 2018). Como amplamente discutido em nosso livro The Platform Society: Public Values in a Connected World, a digitalização e a “plataformização” das sociedades envolvem várias lutas intensas entre sistemas e os<br>atores que os contestam, levantando questões importantes: quem deve ser responsável por ancorar valores públicos em sociedades de plataforma que são guiadas por algoritmos e alimentadas por dados? Que tipo de valores públicos devem ser negociados? E como o governo e os cidadãos europeus podem preservar certos valores sociais e culturais, sendo dependen-<br>tes de um ecossistema de plataforma cuja arquitetura é baseada em valores comerciais e está enraizada em uma<br>visão de mundo neolibertária?</p> José van Dijck Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.632 Quais são os desafios de pensar a comunicação organizacional na contemporaneidade? https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/630 <p>Editorial</p> Carlos Eduardo Souza Aguiar Carlise Nascimento Borges Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.630 Desafios contemporâneos e temas emergentes na pesquisa em comunicação organizacional https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/633 <p>Cleusa Scroferneker, Professora de Comunicação Organizacional da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, compõe a entrevista sobre os desafios contemporâneos e temas emergentes na pesquisa em comunicação organizacional, realizada por Carlise Borges, professora da Faculdade Paulus de Comunicação - FAPCOM.</p> Carlise Nascimento Borges Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.633 Comunicação organizacional contemporânea: o paradigma da digitalização https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/631 <p>Pensar a comunicação nas organizações no contexto da sociedade digitalizada requer um re-pensar os próprios conceitos formais do campo de forma a abarcar o vivenciado a partir de novos cenários. Indicamos os aspectos fundantes deste momento por meio de uma narrativa por verbetes sobre o próprio conceito de comunicação “digital”, os cenários sociotécnicos vigentes, a midiatização profunda que nos envolve, os regimes de visibilidade, sociabilidade e influência, e o protagonismo das plataformas sociais digitais como um campo comunicativo para a sociedade. Propomos, com base em autores muito recentes como Giselle Beiguelman, Nick Couldry, Frank Chideya,Andreas Hepp, Fernanda Bruno e Jose Van Dijck, um processo de comunicação impactado, incorporando os múltiplos aspectos sociotécnicos sobre os quais refletimos.&nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> Elizabeth Saad Copyright (c) 2023 2023-02-27 2023-02-27 6 12 10.31657/rcp.v6i12.631