PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM
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<p>A Revista Paulus é uma publicação semestral, temática e coeditada com a Editora Paulus. Anualmente o conselho editorial define os temas da revista e publica a chamada para artigos. Os autores do Dossiê e da Entrevista são colegiadamente definidos pelo conselho editorial, ouvindo o parecer do conselho científico. Recebe artigos individuais de doutores e em coautoria de doutrores com mestres, sendo limitado em até dois autores por artigo. </p>PIA SOCIEDADE DE SAO PAULOpt-BRPAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM2525-958X<p>A submissão de artigos para PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação.</p><p>Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.</p><p>Ao submeter um artigo para publicação na Revista PAULUS, o autor concorda com os seguintes termos: </p><ul><li>O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.</li><li>As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.</li><li>Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.</li><li>O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho on-line, sempre com as devidas citações da primeira edição.</li></ul>Contemplatividades: diálogos entre a Comunicação e a Filosofia
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<p>Resenha do livro "<span data-sheets-value="{"1":2,"2":"Byung-Chul Han e a Hipercomunicação"}" data-sheets-userformat="{"2":15293,"3":{"1":0},"5":{"1":[{"1":2,"2":0,"5":{"1":2,"2":0}},{"1":0,"2":0,"3":3},{"1":1,"2":0,"4":1}]},"6":{"1":[{"1":2,"2":0,"5":{"1":2,"2":0}},{"1":0,"2":0,"3":3},{"1":1,"2":0,"4":1}]},"7":{"1":[{"1":2,"2":0,"5":{"1":2,"2":0}},{"1":0,"2":0,"3":3},{"1":1,"2":0,"4":1}]},"8":{"1":[{"1":2,"2":0,"5":{"1":2,"2":0}},{"1":0,"2":0,"3":3},{"1":1,"2":0,"4":1}]},"10":2,"11":4,"12":0,"14":{"1":3,"3":1},"15":"Calibri","16":18}">Byung-Chul Han e a Hipercomunicação" organizado por </span>Carolina Terra, Carlos Eduardo S. Aguiar, Michelle Prazeres e Rodrigo Sanches. </p>
ResenhaMarli Dos Santos
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.673A fungibilidade da interseccionalidade
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<p>O que torna a interseccionalidade um recipiente vazio no qual estudiosos de todas as faixas podem projetar convenientemente suas próprias preocupações e se sentir completamente legitimados a fazê-lo? O que autoriza o fácil afastamento das feministas negras de sua inovação teórica, a interseccionalidade? Com estas perguntas polêmicas, o artigo envolve uma constelação de conceitos tipicamente ligados ao afropessimismo (fungibilidade negra, alienação natal, pós-vida da escravidão) para propor respostas exploratórias. Apesar da falta de fortes afinidades entre essas duas vertentes da teorização negra, interseccionalidade e afropessimismo, esta última fornece uma lente interpretativa útil para iluminar a reforma feminista pós-negra da primeira na academia contemporânea. Trazendo evidências da fungibilidade dos corpos e saberes das mulheres negras dentro das atuais relações <br />acadêmicas com a interseccionalidade, esta investigação também convida todos os estudiosos engajados na interseccionalidade a construir uma frente defensiva contra o extrativismo acadêmico violento que se desdobra através do afastamento das mulheres negras e do feminismo negro da interseccionalidade.</p>
Artigo InternacionalSirma Bilge
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.672Editorial
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<p>Editorial</p>
EditorialRevista Paulus
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.671 PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM
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<p>A revista recebe o nome de um dos grandes pensadores do mundo ocidental, Paulo de Tarso. Paulo (Paulus) é o sujeito que pensa o acontecimento e sua relação com a vida. Vive a experiênciade estar num mundo plural, expõe-se a dialogar com os intelectuais de seu tempo, encontrando-se com os de fora, com os diferentes, com as culturas e a fé. um pensador das fronteiras e do universal. Paulo, acima de tudo, foi um amante e buscador ousado da verdade. A Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação FAPCOM nasce do espírito paulino, porque inspirada no apóstolo Paulo estabelece para si a missão de pensar e ser referência na área da comunicação. A palavra comunicação tornou-se uma das mais conhecidas e repetidas à exaustão, dá o nome aos meios diversos de comunicação e no dia a dia aparece nos diálogos informais. Contudo, vale a pergunta:o que é a comunicação? Realmente as pessoas se comunicam? As tecnologias e seus aparatos podem realmente se comunicar? A revista propõe ser um espaço onde possa se discutir acadêmica e criticamente esse acontecimento fundamental que é a comunicação. O acontecimento da comunicação implica que este reluza nas fronteiras da filosofia e das tecnologias. A filosofia torna-se uma das principais áreas com as quais o acontecimento comunicacional deve dialogar, pois foi ela que pôs primeiro a questão do que é a comunicação. Outra fronteira são as tecnologias que, no mundo contemporâneo, fazem-se presentes em todos os processos da vida humana. O núcleo de atuação da revista estabelece o diálogo entre comunicação, filosofia e tecnologia, com abertura ao que ocorre na sociedade contemporânea e aos seus desafios. A posição assumida pela revista é a da criticidade. Para dar conta de tal desafio de diálogo com o acontecimento comunicacional, publicar-se-á um dossiê sobre o tema central de cada revista, elaboradopor um pesquisador sênior. Trará um artigo internacional de importância acadêmica que ajude a ampliar a discussão central do tema da revista. Os artigos compõem-se de rica produção acadêmica de doutores, pluralizando a visão sobre o assunto tratado. Uma entrevista feita por um pesquisador júnior ajudará a compor uma nova visão, outra perspectiva ao tema estudado. Fundamental será a resenha de obras nacionais ou internacionais de autores queajudem a pensar a comunicação. Por fim, a resenha da melhor tese desenvolvida na área de comunicação ou da filosofia. A FAPCOM e a Paulus Editora unem-se a este espírito e desejam consolidar a sua missão de pensar a comunicação.</p>
A Revista PAULUSRevista Paulus
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.670Jornalismo periférico:
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<p style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta uma análise de projetos de jornalismo periférico localizados na cidade de São Paulo, que funcionam como agências, coletivos, laboratórios. A proposta inicial é identificar a contribuição desses projetos periféricos de jornalismo no fornecimento de uma maior diversidade de temas e práticas jornalísticas, bem como na construção de narrativas mais adequadas às realidades das periferias. Após levantamentos preliminares e a adoção de conceitos de jornalismo e decolonialidade, é possível destacar algumas iniciativas periféricas relevantes, como a Agência Mural de Jornalismo das Periferias, Énois, Desenrola e Não Me Enrola, Preto Império e Periferia em Movimento, que estão em busca de umjornalismo antirracista e decolonial.</p>
ArtigosEdilaine Heleodoro Felix
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.662Por uma perspectiva unitária na análise interseccional em Comunicação
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<p>Neste artigo, apresentamos a importância de uma perspectiva unitária em análises interseccionais na Comunicação. Partimos da ideia de que, no momento em que há uma relação de opressão no qual, atualmente, toma uma forma específica derivada da organização socioeconômica em vigência, ela deve ser percebida de modo unitário, havendo uma dialética conexão com a esfera da reprodução social. Associando os métodos da roleta interseccional, da teoria da reprodução social com a análise de conteúdo, investigaremos como a produção de publicações do Geledés, para a rede social digital Facebook, com foco no tema “interseccionalidade”, atualiza o conceito de “classe” como categoria interseccional.</p>
DossiêSamara BrochadoPedro Henrique Conceição dos Santos
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.660O negro espírito do tempo
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<p>Neste artigo, escrito no curso de uma investigação mais ampla sobre a experiência midiático-política vivenciada pela parlamentar Renata Souza, em 2022, e sua equipe de redes, analisamos os processos e estratégias adotados por uma juventude preta e comunicadora de favela, no enfrentamento ao racismo e na construção de uma cidadania negra. A partir da observação participante, ao longo dois meses e meio de campanha, e referenciada nos conceitos de quilombismo (NASCIMENTO, 2019) e suspensão do cotidiano (HELLER, 2008), buscamos compreender, sob a perspectiva geracional (MANNHEIM, 1952), como esses jovens “raqueiam” (SILVA, 2022) as redes invertendo a lógica midiática hétero-cis-branco-patriarcal. </p> <ol> <li>Palavras-chave: Mídia política; Cidadania negra; Juventude; Quilombismo; Racismo cotidiano</li> </ol> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">In this article, written in the course of a broader investigation into the media-political experience lived by parliamentarian Renata Souza, in 2022, and her network team, we analyze the processes and strategies adopted by a black youth and communicator from the favela, in the confronting racism and building black citizenship. From participant observation, over two and a half months of campaign, and referenced in the concepts of quilombism (NASCIMENTO, 2019) and suspension of everyday life (HELLER, 2008), we seek to understand, from a generational perspective (MANNHEIM, 1952), how these young people “crack” (SILVA, 2022) the networks, reversing the hetero-cis-white-patriarchal media logic.</span></p> <p><strong>Keywords:</strong><span style="font-weight: 400;"> Political media; Black citizenship; Youth; Quilombismo; everyday racism</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">En este artículo, escrito en el curso de una investigación más amplia sobre la experiencia mediático-política vivida por la parlamentaria Renata Souza, en 2022, y su equipo de red, analizamos los procesos y estrategias adoptadas por un joven negro y comunicador de la favela , en el enfrentamiento al racismo y la construcción de la ciudadanía negra. A partir de la observación participante, a lo largo de dos meses y medio de campaña, y referenciada en los conceptos de quilombismo (NASCIMENTO, 2019) y suspensión de la vida cotidiana (HELLER, 2008), buscamos comprender, desde una perspectiva generacional (MANNHEIM, 1952) , cómo estos jóvenes “crackean” (SILVA, 2022) las redes, invirtiendo la lógica mediática hetero-cis-blanco-patriarcal.</span></p> <p><strong>Palabras llave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Medios políticos; ciudadanía negra; Juventud; quilombismo; racismo cotidiano</span></p>
DossiêPaula Máiran de Brito MachadoCarla Baiense Félix
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.659A ideologia da gestão da diversidade
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<p><span style="font-weight: 400;">A atuação dos movimentos sociais no início da década de 1970 provocou, dentre outras coisas, uma transformação nas relações trabalhistas ao inserir, na realidade das organizações, funcionários pertencentes aos grupos subalternizados. Desse momento em diante, o setor administrativo viu-se afetado com a possibilidade iminente de um conflito, para controlar e evitar esse fenômeno iniciou-se uma estratégia chamada “gestão da diversidade”, que estabeleceu uma ideologia para lidar com as diferenças sociais no contexto organizacional. Nos anos seguintes, coube a atuação dos gestores, acadêmicos da área administrativa e a mídia especializada difundir os ideais da “gestão da diversidade”. A tarefa deste artigo é compreender como as revistas Exame e Istoé Dinheiro abordam o tema da diferença social nas organizações e quais são seus conteúdos ideológicos. Os resultados obtidos apontam para: 1) o vínculo entre gestão da diversidade e o retorno financeiro; 2) a fragilidade do termo diversidade; 3) a fixação de papéis entre as diferentes identidades; 4) o uso da comunicação como ferramenta de apoio.</span></p>
DossiêRoseane AndreloLeonardo Marques
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.658Performance como estratégia mercadológica
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<p><span class="TextRun SCXW253011715 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW253011715 BCX0">Neste artigo, refletimos sobre como as mudanças sociais ecoam no mercado e, muitas vezes, transformam os discursos publicados na conta do Instagram da revista feminina brasileira Glamour. Pensamos, então, sobre como esses discursos são apresentados, e se reforçam ou refutam outros já existentes em uma sociedade estruturalmente racista (ALMEIDA, 2018), como a brasileira. Além disso, analisamos como as branquitudes fundamentam e colaboram com a construção dessa representação das mulheres negras, considerando especificamente o contexto digital. Para tal, refletimos sobre a atuação da revista Glamour nas publicações em sua conta de Instagram no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, no ano de 2022, especialmente, em relação à raça, racismo e gênero. </span><span class="NormalTextRun SCXW253011715 BCX0">Levando em consideração, principalmente, os conceitos de performance (AMARAL; SOARES; e POLIVANOV, 2018); capital solidário (CAMPANELLA, 2014); coerência expressiva (SÁ e POLIVANOV, 2012); e daltonismo racial (BONILLA-SILVA, 2006; HAMILTON, 2020; e</span></span> <span class="TextRun SCXW253011715 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW253011715 BCX0">NOBLE, 2016).</span></span><span class="EOP SCXW253011715 BCX0" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559685":1134,"335559737":1134,"335559739":0,"335559740":360,"335559991":1134}"> </span></p>
ArtigosAmanda dos Santos Moura
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.655A raiva como combustível para lutas por reconhecimento
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<p>Este artigo apresenta uma abordagem teórica sobre o potencial da raiva para a mobilização de lutas por reconhecimento. O argumento é o de que a raiva pode favorecer a articulação dos sujeitos marginalizados contra as opressões do racismo ou da cultura machista. Para tanto, o texto dialoga com as reflexões propostas por intelectuais do feminismo negro, incluindo as norte-americanas Audre Lorde (2019) e bell hooks (2019). As duas são acionadas para problematizar a raiva como uma reação legítima diante das injustiças sociais, pela qual seria possível questionar as estruturas de dominação na sociedade. Além disso, o texto explora os pilares da teoria do reconhecimento desenhada por Axel Honneth (2009), a fim de esclarecer as motivações subjetivas que levam os indivíduos a reivindicarem demandas por justiça, igualdade e respeito. Com a finalidade de ilustrar esta reflexão teórica, o artigo recorda o assassinato da vereadora Marielle Franco, a partir da análise de postagens do Twitter que indicam a presença da raiva como canalizador das lutas formadas em torno do acontecimento. </p>
DossiêFrancisco Gabriel Alves
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.651Mercado editorial e interseccionalidade
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<p>Tomando como base as listas de livros mais vendidos entre os anos de 2020 e 2022, publicadas pela PublishNews e Amazon, o artigo tem como objetivo analisar a relação entre consumo no mercado editorial e as interseccionalidades, buscando evidenciar quais vozes são consumidas pela população brasileira. A metodologia é pautada na roleta interseccional, ferramenta proposta por Fernanda Carrera (2021) e que visa mostrar o potencial da comunicação como caminho para expor injustiças representacionais e discursivas. A partir da análise feita, foi possível perceber que as listas de livros mais vendidos revelam matrizes de privilégio ao serem compostas, majoritariamente, por sujeitos que remetem ao padrão universalizado: homens, brancos e estadunidenses. Em contraponto, as minorias sociais são vistas esporadicamente, como uma cota de diversidade.</p>
DossiêPablo Moreno FernandesRannyson da Silva Moura
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2023-10-272023-10-2710.31657/rcp.v7i13.649Transcendendo fronteiras: explorando as linguagens dos humanos hiper-híbridos na era da Internet
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<p>Resenha do livro "Humanos Hiper-híbridos: Linguagens e cultura na segunda era da da internet" de Lucia Santaella</p>
ResenhaRoberto Chiachiri
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.634Desafios contemporâneos e temas emergentes na pesquisa em comunicação organizacional
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<p>Cleusa Scroferneker, Professora de Comunicação Organizacional da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, compõe a entrevista sobre os desafios contemporâneos e temas emergentes na pesquisa em comunicação organizacional, realizada por Carlise Borges, professora da Faculdade Paulus de Comunicação - FAPCOM.</p>
EntrevistaCarlise Nascimento Borges
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.633Governando sociedades digitais: plataformas privadas, valores públicos
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/632
<p>As plataformas digitais on-line penetraram profundamente em todos os setores da sociedade, perturbando mercados, relações de trabalho e instituições, ao mesmo tempo que transformam práticas sociais e cívicas. Além disso, as dinâmicas das plataforma afetaram o cerne dos processos democráticos e de comunicação política. Após uma década de euforia em relação às plataformas, em que as empresas de tecnologia foram festejadas por empoderar os usuários comuns, os problemas têm aumentado nos últimos três anos. Desinformação, notícias falsas e discurso de ódio se espalham pelo YouTube, Twitter e Facebook, envenenando o discurso público e influenciando eleições. O escândalo do Facebook e Cambridge Analytica sintetizou as muitas viola-<br>ções de privacidade e vazamentos de segurança que permeiam as redes e mídias sociais. Além de enfrentarem acusações de evasão fiscal e de promover o enfraquecimento da legislação trabalhista, as grandes empresas de tecnologia estão enfrentando um sério ‘techlash’. Como alguns argumentaram, a promoção de valores públicos tradicionais, como tolerância, democracia e transparência, está cada vez mais comprometida pelas “exportações” globais de empresas de tecnologia americanas, que dominam a infraestrutura de distribuição de bens culturais on-line: notícias, vídeos, interação social e comunicação privada (GELTZER; GOSH, 2018). Como amplamente discutido em nosso livro The Platform Society: Public Values in a Connected World, a digitalização e a “plataformização” das sociedades envolvem várias lutas intensas entre sistemas e os<br>atores que os contestam, levantando questões importantes: quem deve ser responsável por ancorar valores públicos em sociedades de plataforma que são guiadas por algoritmos e alimentadas por dados? Que tipo de valores públicos devem ser negociados? E como o governo e os cidadãos europeus podem preservar certos valores sociais e culturais, sendo dependen-<br>tes de um ecossistema de plataforma cuja arquitetura é baseada em valores comerciais e está enraizada em uma<br>visão de mundo neolibertária?</p>
Artigo InternacionalJosé van Dijck
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.632Comunicação organizacional contemporânea: o paradigma da digitalização
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<p>Pensar a comunicação nas organizações no contexto da sociedade digitalizada requer um re-pensar os próprios conceitos formais do campo de forma a abarcar o vivenciado a partir de novos cenários. Indicamos os aspectos fundantes deste momento por meio de uma narrativa por verbetes sobre o próprio conceito de comunicação “digital”, os cenários sociotécnicos vigentes, a midiatização profunda que nos envolve, os regimes de visibilidade, sociabilidade e influência, e o protagonismo das plataformas sociais digitais como um campo comunicativo para a sociedade. Propomos, com base em autores muito recentes como Giselle Beiguelman, Nick Couldry, Frank Chideya,Andreas Hepp, Fernanda Bruno e Jose Van Dijck, um processo de comunicação impactado, incorporando os múltiplos aspectos sociotécnicos sobre os quais refletimos. </p>
DossiêElizabeth Saad
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.631Quais são os desafios de pensar a comunicação organizacional na contemporaneidade?
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/630
<p>Editorial</p>
EditorialCarlos Eduardo Souza AguiarCarlise Nascimento Borges
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.630 PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/628
<p>A revista recebe o nome de um dos grandes pensadores do mundo ocidental, Paulo de Tarso. Paulo (Paulus) é o sujeito que pensa o acontecimento e sua relação com a vida. Vive a experiênciade estar num mundo plural, expõe-se a dialogar com os intelectuais de seu tempo, encontrando-se com os de fora, com os diferentes, com as culturas e a fé. um pensador das fronteiras e do universal. Paulo, acima de tudo, foi um amante e buscador ousado da verdade. A Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação FAPCOM nasce do espírito paulino, porque inspirada no apóstolo Paulo estabelece para si a missão de pensar e ser referência na área da comunicação. A palavra comunicação tornou-se uma das mais conhecidas e repetidas à exaustão, dá o nome aos meios diversos de comunicação e no dia a dia aparece nos diálogos informais. Contudo, vale a pergunta:o que é a comunicação? Realmente as pessoas se comunicam? As tecnologias e seus aparatos podem realmente se comunicar? A revista propõe ser um espaço onde possa se discutir acadêmica e criticamente esse acontecimento fundamental que é a comunicação. O acontecimento da comunicação implica que este reluza nas fronteiras da filosofia e das tecnologias. A filosofia torna-se uma das principais áreas com as quais o acontecimento comunicacional deve dialogar, pois foi ela que pôs primeiro a questão do que é a comunicação. Outra fronteira são as tecnologias que, no mundo contemporâneo, fazem-se presentes em todos os processos da vida humana. O núcleo de atuação da revista estabelece o diálogo entre comunicação, filosofia e tecnologia, com abertura ao que ocorre na sociedade contemporânea e aos seus desafios. A posição assumida pela revista é a da criticidade. Para dar conta de tal desafio de diálogo com o acontecimento comunicacional, publicar-se-á um dossiê sobre o tema central de cada revista, elaboradopor um pesquisador sênior. Trará um artigo internacional de importância acadêmica que ajude a ampliar a discussão central do tema da revista. Os artigos compõem-se de rica produção acadêmica de doutores, pluralizando a visão sobre o assunto tratado. Uma entrevista feita por um pesquisador júnior ajudará a compor uma nova visão, outra perspectiva ao tema estudado. Fundamental será a resenha de obras nacionais ou internacionais de autores queajudem a pensar a comunicação. Por fim, a resenha da melhor tese desenvolvida na área de comunicação ou da filosofia. A FAPCOM e a Paulus Editora unem-se a este espírito e desejam consolidar a sua missão de pensar a comunicação.</p>
A Revista PAULUSRevista Paulus
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.628Perspectivas afroncentradas de ensino em Comunicação:
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/626
<p>Este trabalho reúne as experiências de práticas docentes e discute sobre perspectivas afrocentradas de ensino na área da Comunicação Social. A partir dos relatos apresentados, a partir de um recorte espaço-temporal – da disciplina ministrada pelos autores no ano de 2020, na Universidade Federal Fluminense –, pretendemos analisar a importância e a urgência dos temas étnico-raciais na formação de graduandos da área, tanto em relação ao mercado de trabalho quanto à formação acadêmica. Com o avanço de políticas públicas que dirimiram as desigualdades socioeconômicas no Brasil, como é o caso das cotas raciais em universidades, percebemos a necessidade de um outro aprofundamento dentro do ambiente do Ensino Superior: temas, disciplinas, bibliografia e professores negros.</p>
ArtigosPedro Henrique Conceição dos SantosGeisa Rodrigues
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.626Transmutações da jornada heroica
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/625
<h1 class="western" lang="pt-PT" align="JUSTIFY"><strong><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente texto reinterpreta o sentido da noção de 'Jornada do Herói', elaborado por Joseph Campbell, tanto no sentido de retornar a sua essência psicológica (e de afastá-lo de um modelo de organização das narrativas), quanto no sentido ampliá-lo em função das mudanças históricas introduzidas pelo protagonismo cristão, pós-moderno e feminino. O objetivo é demonstrar, através de uma pesquisa bibliográfica heterogênea, que a jornada heróica é uma estrutura aberta aos acontecimento e vem se modificando ao longo do tempo. E o resultado é que tanto as narrativas femininas formam um novo contexto das relações entre os sexos como o novo contexto forma ainda mais novos protagonismos. O contexto mostra (a mimese); a narrativa conta (a diegese).</span></span></strong></h1>
ArtigosMarcelo Bolshaw Gomes
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.625O desafio de gerir as redes sociais de uma instituição educacional na pandemia: a opção pelo estreitamento de laços implantada pelo Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/613
<p>Este artigo reflete os resultados de pesquisa desenvolvida desde 2016 sobre a importâncias das plataformas digitais na construção de imagem, quando as redes e o site do Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da Universidade Federal Fluminense (UFF) foram reformulados, a partir de um planejamento criado nas turmas de graduação das aulas de Oficina de Comunicação Institucional, disciplina obrigatória do curso de Jornalismo. Este planejamento foi seguido até fevereiro de 2020, quando, em função da pandemia, a comunicação organizacional da instituição precisou ser revista e reestruturada de forma emergencial, para conseguir eficácia e chegar a seus públicos, a partir da ausência total das estruturas presenciais para o funcionamento da instituição, que ocorrera de forma súbita. O recorte dos dados apresentados neste artigo contempla dois anos completos, tendo como marco temporal o mês de março de 2022, quando o IACS foi reaberto, encerrando o ciclo de funcionamento totalmente remoto. A hipótese apresentada aqui é de que a mudança de estratégia adotada a partir do início da pandemia fortaleceu a comunicação institucional nas redes e favoreceu os processos de comunicação organizacional a partir das plataformas digitais.</p>
ArtigosFlávia Souza
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.613Vulnerabilidades, visibilidades e insurgências dos sujeitos em organizações no ambiente das mídias digitais
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/612
<p>Este artigo delineia alguns aspectos da relação entre mídia digital e comunicação organizacional a partir do conceito de vulnerabilidade. Argumenta que a cultura do “always on” torna as pessoas, especialmente os funcionários, particularmente vulneráveis à gestão institucional, e até mesmo ao controle de subjetividades e auto-imagens. O artigo discute os limites do controle institucional da liberdade pessoal nas mídias sociais, ressaltando que a exibição voluntária de informações pessoais abre um caminho mais amplo para a vigilância e a restrição – por mais que a postagem de um funcionário possa prejudicar a reputação de uma organização. Apoiado nos estudos de Foucault e Butler sobre poder e vulnerabilidade, o argumento é desenvolvido a partir de informações coletadas em jornais brasileiros, vistas como um sintoma, ainda que não sistemático, de uma tendência social mais ampla.</p>
ArtigosLuis Mauro Sá MartinoAngela Cristina Salgueiro Marques
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.612O legado de Ciro Marcondes Filho
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/611
<p>Entrevista com o professor José Luiz Braga sobre o legado do pensamento do Professor Ciro Marcondes Filho</p>
EntrevistaCarlos Eduardo Souza Aguiar
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2022-09-162022-09-1610.31657/rcp.v6i11.611Por que não é possível não estudar Ciro Marcondes Filho e sua Nova Teoria da Comunicação
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/610
<p>Trata este trabalho do percurso desenvolvido pelo professor e pensador Ciro Juvenal Marcondes<br>Filho, da Universidade de São Paulo, na construção de sua Nova Teoria da Comunicação. Nesse<br>percurso intelectual, busca-se demonstrar o vigor teórico da propositura feita por esse autor,<br>oriundo do diálogo que empreendeu com os principais pensadores da filosofia e das ciências<br>humanas e sociais, desde a Grécia antiga. Destaca-se ainda a originalidade e a fundamentação<br>dos conceitos e categorias criados por Marcondes Filho, especialmente a noção forte de<br>comunicação, a fenomenologia da razão durante, a abertura da teoria para a investigação do<br>novo e o “quase-método” decorrente. Assim, examina-se as principais repercussões de suas<br>ideias e a fraca fortuna crítica obtida, para, finalmente, defender a indispensabilidade de seu<br>estudo pelo campo da comunicação.</p>
ArtigosLuiz Signates
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2022-09-162022-09-1610.31657/rcp.v6i11.610Uma teoria política da comunicação
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/608
<p>Neste texto, Dominique Wolton resume a teoria política da comunicação que defende, após anos de pesquisa consagrados à comunicação em campos muito diferentes, dos costumes ao trabalho, da informação ao jornalismo, dos meios de comunicação à comunicação política, dos territórios ultramarinos ao mundo francófono e às línguas românicas, da Internet à Europa, da globalização à diversidade cultural, da comunicação à epistemologia do conhecimento.</p>
Artigo InternacionalDominique Wolton
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2022-09-162022-09-1610.31657/rcp.v6i11.608O verdadeiro problema: avatares, metafísica e interação social online
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/607
<p>Supõe-se frequentemente que o problema com a ‘realidade virtual’ – o conceito, suas várias implementações tecnológicas e a própria frase aparentemente oximorônica – tem sido nossa compreensão, ou talvez incompreensão, do virtual. O verdadeiro problema, porém, não está no virtual; é o próprio real. Este ensaio investiga o conceito inegavelmente útil, mas em última análise um tanto equivocado do real que tem sido rotineiramente operacionalizado em pesquisa sobre novas tecnologias de mídia. O ponto de contato específico para o exame é o avatar. O que está em questão aqui não são as complicadas estruturas e articulações da identidade avatar, mas a suposta ‘coisa real’ que se diz ser sua causa e referente último. Ao abordar esse assunto, o ensaio considera três teorias do real, que vão do platonismo às recentes inovações de Slavoj Žižek, e investiga seus efeitos em nossa compreensão da experiência gerada por computador e da interação social.</p>
Artigo InternacionalDavid Gunkel
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2022-09-162022-09-1610.31657/rcp.v6i11.607Antes, perguntar! Possível diálogo com Ciro Marcondes
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/606
<p>Este texto em homenagem ao Professor Ciro Marcondes ressalta as características que faziam de Ciro um pesquisador da comunicação no sentido pleno do termo, sempre mais inclinado às dúvidas e às interrogações do que às certezas. São inúmeros questionamentos suscitados pela obra de Ciro, verdadeiros estimulantes de um processo dialógico que os professores estabeleceram nos últimos anos, pautados pelas perguntas da comunicação, sobretudo no questionamento de como a comunicação, enquanto acontecimento, nos faz pensar.</p>
DossiêLucrécia D’Alessio Ferrara
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2022-09-162022-09-1610.31657/rcp.v6i11.606Editorial
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<p>Editorial</p>
EditorialRevista Paulus
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2022-09-162022-09-1610.31657/rcp.v6i11.605 PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/604
<p>A revista recebe o nome de um dos grandes pensadores do mundo ocidental, Paulo de Tarso. Paulo (Paulus) é o sujeito que pensa o acontecimento e sua relação com a vida. Vive a experiênciade estar num mundo plural, expõe-se a dialogar com os intelectuais de seu tempo, encontrando-se com os de fora, com os diferentes, com as culturas e a fé. um pensador das fronteiras e do universal. Paulo, acima de tudo, foi um amante e buscador ousado da verdade. A Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação FAPCOM nasce do espírito paulino, porque inspirada no apóstolo Paulo estabelece para si a missão de pensar e ser referência na área da comunicação. A palavra comunicação tornou-se uma das mais conhecidas e repetidas à exaustão, dá o nome aos meios diversos de comunicação e no dia a dia aparece nos diálogos informais. Contudo, vale a pergunta:o que é a comunicação? Realmente as pessoas se comunicam? As tecnologias e seus aparatos podem realmente se comunicar? A revista propõe ser um espaço onde possa se discutir acadêmica e criticamente esse acontecimento fundamental que é a comunicação. O acontecimento da comunicação implica que este reluza nas fronteiras da filosofia e das tecnologias. A filosofia torna-se uma das principais áreas com as quais o acontecimento comunicacional deve dialogar, pois foi ela que pôs primeiro a questão do que é a comunicação. Outra fronteira são as tecnologias que, no mundo contemporâneo, fazem-se presentes em todos os processos da vida humana. O núcleo de atuação da revista estabelece o diálogo entre comunicação, filosofia e tecnologia, com abertura ao que ocorre na sociedade contemporânea e aos seus desafios. A posição assumida pela revista é a da criticidade. Para dar conta de tal desafio de diálogo com o acontecimento comunicacional, publicar-se-á um dossiê sobre o tema central de cada revista, elaboradopor um pesquisador sênior. Trará um artigo internacional de importância acadêmica que ajude a ampliar a discussão central do tema da revista. Os artigos compõem-se de rica produção acadêmica de doutores, pluralizando a visão sobre o assunto tratado. Uma entrevista feita por um pesquisador júnior ajudará a compor uma nova visão, outra perspectiva ao tema estudado. Fundamental será a resenha de obras nacionais ou internacionais de autores queajudem a pensar a comunicação. Por fim, a resenha da melhor tese desenvolvida na área de comunicação ou da filosofia. A FAPCOM e a Paulus Editora unem-se a este espírito e desejam consolidar a sua missão de pensar a comunicação.</p>
A Revista PAULUSRevista Paulus
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2022-12-192022-12-1910.31657/rcp.v6i11.604Comunicação organizacional em alta velocidade
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/602
<p><span style="font-weight: 400;">A aceleração social do tempo, compreendida como dinâmica contemporânea, reconfigura a realidade da comunicação organizacional, prescrevendo às marcas um comportamento alinhado com o espírito do nosso tempo: a velocidade. A atuação das organizações nas mídias sociais demanda reações imediatas e obrigatórias a temas que viralizam e pressionam as empresas a se posicionarem. O hábito de demarcar instantaneamente estas posições se torna aos poucos uma regra; e a regra, por sua vez, se converte em padrão. O imediatismo assume um lugar de violência simbólica, reverberando para os ambientes internos das organizações e se espraiando para além da comunicação feita “para o mundo”, propagando-se, assim, para os ambientes de convivência e trabalho. Este artigo explora as relações que se estabelecem quando a pressa se institui como norma para a comunicação “funcional”, mas também para a comunicação como organizadora dos ambientes comuns. </span></p>
ArtigosMichelle PrazeresCarolina Frazon terra
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2023-02-272023-02-2710.31657/rcp.v6i12.602Nas trilhas do Acontecimento Comunicacional de Ciro Marcondes Filho
//revista.fapcom.edu.br/index.php/revista-paulus/article/view/589
<p>Este trabalho é uma reflexão sobre aspectos da Nova Teoria da Comunicação, desenvolvida por Ciro Marcondes Filho, durante os últimos 20 anos. Na medida do possível, relaciono o que este autor compreendia por comunicação com algumas de suas atividades de pesquisa através de leituras e análises ancoradas em suas produções. Também apresento o seu conceito de comunicação levando em conta os aspectos ontológicos e epistemológicos lançados por este grande pensador, visando mostrar a importância do seu pensamento.</p>
ArtigosTarcyanie Santos
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2022-09-162022-09-1610.31657/rcp.v6i11.589