Vilém Flusser.

O engenho e a arte do ensaio como engajamento no diálogo.

Autores

  • José Eugenio de Oliveira Menezes Faculdade Cásper Líbero
  • Mauro de Souza Ventura Universidade Estadual Paulista – UNESP

DOI:

https://doi.org/10.31657/rcp.v4i8.416

Resumo

O artigo busca caracterizar o ensaio a partir de uma abordagem epistemológica, observando os procedimentos e os movimentos do intelecto que direcionam tanto a escolha dos seus objetos como a própria invenção de linguagem, traços que o situam na fronteira entre a ciência e a arte. Assim, compreende o ensaio como alternativa estilística ao pensamento dogmático, num movimento textual cuja preocupação maior não está em mapear ou circunscrever o objeto, mas fazer emergir a autoria do intérprete no instante mesmo em que propõe uma resposta particular a problema de ordem geral. Do ponto de vista analítico, o trabalho relaciona os elementos presentes na forma ensaística com os pressupostos epistemológicos do signo da compreensão a partir do estudo tópico do gênero ensaio em Vilém Flusser, considerando que o filósofo checo-brasileiro compreende que no ensaio “Intersou e intersomos no assunto”.

Palavras-chave: Ensaio. Epistemologia. Conhecimento. Crítica. Vilém Flusser.

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Publicado

18/12/2020

Como Citar

Vilém Flusser.: O engenho e a arte do ensaio como engajamento no diálogo. (2020). PAULUS: Revista De Comunicação Da FAPCOM, 4(8). https://doi.org/10.31657/rcp.v4i8.416