Uma videótica flusseriana para a coleção de videoarte The Refugee Memorial

Autores

  • Ruy Cézar Campos Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
  • Yuri Garcia Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
  • Thaís Inácio Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.31657/rcp.v4i8.418

Resumo

Vilém Flusser encarava o vídeo como uma ferramenta epistemológica que opera sem se reduzir ao logos da lógica, gestando uma “videótica” marcada pela capacidade de instaurar uma atmosfera dialógica, não linear e potencialmente multiplicadora de pontos de vista ao pensamento. Ao mesmo tempo, ele também refletia sobre os exilados, refugiados e imigrantes como naturais instauradores (pela própria demanda de hospitalidade que colocam para seus novos vizinhos) dessa atmosfera dialógica, suscitando problemas cujas soluções passam pela ética, política, técnicos e estética. Nesse sentido, desenvolvemos o artigo movimentando tais entendimentos de Flusser sobre vídeo e os “expelidos”, associando-os com reflexões resultantes de uma entrevista com
o curador do memorial de videoarte The Refugee Memorial, Wilfried Agricola de Cologne, e com um recorte de obras que integram a coleção.

Palavras-chave: Imigração. Refugiados. Videoarte.

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Publicado

18/12/2020

Como Citar

Uma videótica flusseriana para a coleção de videoarte The Refugee Memorial. (2020). PAULUS: Revista De Comunicação Da FAPCOM, 4(8). https://doi.org/10.31657/rcp.v4i8.418