Por Profª. Fernanda Iarossi
Durante esta pandemia, a sensação que ficamos mais e mais tempo com os olhos colados nas telas só aumenta.
Telas e mais telas:
– da TV para acompanhar uma série, um filme ou o noticiário…
– do celular para acompanhar as redes sociais, curtir o vídeo do fulano, a live do famoso, falar com família e amigos, cantar parabéns virtual…
– da janela para observar a rua mais vazia, o sol ou a chuva que pintam nestes dias de isolamento ou distanciamento social.
Parece que as telas – analógicas ou virtuais – são agora, mais do que nunca, parte essencial da nossa sobrevivência durante os dias de quarentenas.
Representam companhia, diversão, informação e principalmente conexão: telas que permitem nos conectar com pessoas, não importa a distância.
Parece uma mágica da tecnologia que permite matar a saudade da imagem, da voz, da escrita de quem está longe. Mas fiquemos atentos especialmente aos filtros que selecionam “tal magia” que aparece principalmente nos feeds e timelines das nossas redes sociais digitais.
Vale sempre lembrar que existem robozinhos, os famosos algoritmos, que organizam posts, links que surgem ao googarmos, acessarmos Twitter, Facebook, Instagram e afins. É a chamada Cultura do Algoritmo – saiba mais em: https://www.projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-cultura-do-algoritmo/.
O que indica que essas nossas “visões” diante das telas das nossas redes sociais digitais têm uma espécie de editor que, a partir do nosso rastro digital, “entrega” o que é mais do nosso gosto, do nosso interesse.