Por Larissa Lopes
Já pensou fazer um projeto de Iniciação Científica na faculdade e ter o seu artigo aceito no congresso nacional de comunicação? Foi o que aconteceu com Adenilton Madeira, aluno do 6º semestre de Rádio, TV e Internet da FAPCOM. Nesta sexta-feira, 04, ele apresentará no 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação o resultado de um ano de pesquisa sobre “O consumo de música: rankings e playlists, atuações da Indústria Cultural e da mídia digital personalizada”, que teve a orientação da Prof.ª Ma. Marcella Schneider.
Inscrito no GT (Grupo de Trabalho) “Comunicação e Multimídia” do Intercom Jr, Adenilton escolheu estudar o segmento musical por já viver a música – ele canta, toca violão, guitarra e bateria – e por ter uma curiosidade a mais em entender os gêneros ao longo dos anos. Ele conta que foi comparando os rankings da Billboard de 2008 a 2018, que identificou o tema em que gostaria de mergulhar.
A partir daí, Adenilton desenvolveu o projeto de Iniciação Científica (IC) com foco em estudar a massificação dos gostos e a Indústria Cultural, como funcionam os rankings de música, e como as mídias digitais influenciam em todo o processo. Para a inscrição no Intercom Jr, o fapconiano conta que o incentivo da orientadora foi essencial. “Eu já tinha a ideia em mente, mas quando finalizamos a IC não sabia nem por onde começar; a Profa. Marcella me encorajou a seguir em frente e ajudou na adaptação do trabalho”, relembra.
Nessa adaptação para o congresso, Adenilton teve que reduzir o tamanho do artigo: enquanto o original tinha dezenove páginas, a regra do Intercom impõe o limite de até quinze. Assim, um dos desafios foi repensar o artigo para o modelo sem deixar que perdesse a identidade.
Para a professora Marcella, a apresentação de um artigo ou monografia em um congresso como o Intercom garante uma espécie de ganha-ganha entre ambas as partes, já que o aluno se sente valorizado e o mercado recebe reforço para debater a comunicação. “O fato de o aluno ter um trabalho aceito no Intercom significa que o tema é pertinente”, ela completa, “a reflexão do aluno foi analisada por pesquisadores que reconheceram nele o potencial de contribuir para o debate; e isso é muito legal”, analisa.