Ementa: A dinâmica dessa mesa tem por objetivo discutir os principais aspectos que caracterizam as políticas públicas e ações de prevenção da violência e promoção da cultura de paz, dando ênfase ao papel da comunicação nesse processo. A violência é um fenômeno extremamente complexo, consequência de muitas causas e que afeta o dia a dia de toda sociedade produzindo efeitos danosos a qualidade de vida, saúde e o bem-estar das pessoas. O caminho para o enfrentamento do problema exige o envolvimento de todos os segmentos da sociedade e do governo, sendo a comunicação elemento fundamental para o entendimento, controle e a difusão de ações voltadas para paz. A comunicação tem um papel estratégico, tanto
Apresentação dos 3 coletivos:
Débora Maria da Silva é ativista dos direitos humanos brasileira, fundadora do movimento Mães de Maio, que denuncia e apura independentemente casos de violência policial no Brasil. Ela defende a desmilitarização da polícia[3] e é contra a redução da maioridade penal. Decidiu liderar a fundação do movimento Mães de Maio, em 2006, após policiais assassinarem seu filho, o gari Edson Rogério Silva dos Santos, de 29 anos, em um posto de gasolina, em Santos. O Mães de Maio surgiu inicialmente contra a impunidade dos policiais envolvidos nas chacinas de maio de 2006, mas atualmente participam do movimento familiares de vítimas de outros episódios de violência policial no Brasil.
Em 2016, por conta de sua atuação em defesa dos direitos humanos, foi agraciada com o prêmio “Dandara dos Palmares”, pelo Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra (CMPDCN) e pela Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial e Étnica (Copire) da Prefeitura de Santos. Em 2013, foi homenageada com o Prêmio Direitos Humanos, na categoria “Enfrentamento à violência”.
Alderon Costa tem experiência na área de Educação e comunicação. Formado em Filosofia e Comunicação Social, com especialização em Jornalismo. Colabora com os projetos da Associação Rede Rua, editor do Jornal “O Trecheiro”, fotógrafo e sócio-fundador da Organização Civil de Ação Social – OCAS que pública a revista de rua, Ocas”.
Alderon Costa junto com Lenir Albuquerque e Arlindo Dias (SVD), criaram, em 1989, um serviço que atendesse a população de rua, de modo que criaram um Centro de Documentação e Comunicação dos Marginalizados (CDCM) que inicialmente era localizado na torre da igreja do Bom Jesus do Brás. Em 1990 a Rede Rua assina o primeiro convênio com a Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), para tanto, toma como empréstimo a pessoa jurídica do Centro Social Parque Fernanda.
A Rede Rua promove a inclusão social e a busca por cidadania da população em situação de rua através da comunicação.
Fausto Salvadori é jornalista há 20 anos. Repórter, editor e um dos fundadores da Ponte Jornalismo. Um dos autores do livro “Mães em Luta – Dez anos dos Crimes de Maio de 2006” (2016). Menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos de 2013, por reportagem sobre a ditadura militar publicada na revista Apartes, da Câmara Municipal de São Paulo. Escreveu em veículos como Agência Pública, Vice, Trip, Galileu, Agora SP, Revista Adusp, Metro e Jornal da Tarde, entre outros.
Mediador: Prof. Me. Sérgio Andreucci (FAPCOM)