Yasmim Aguiar
As marcas, assim como seres humanos, são passíveis de erros, e com o novo jeito de comunicar, ser mais humano, flexível, assumir os erros e pedir desculpas é uma característica que muitos consumidores apreciam. A questão é que as marcas tem se tornado mais “humanas”, a fim de estreitar sua relação com o consumidor.
Esse conceito chama-se “Flawsome”, uma combinação de “flaw” (defeito) e “awesome” (fantástico), que em tradução livre fica… Na verdade eu não sei como ficaria. Mas, enfim, é o que caracteriza essa nova relação de tentar fazer seu melhor e assumir suas falhas, sendo assim aceito pelo consumidor como algo mais humano.
O americano Bryan Kramer, autor do livro “There is no B2B or B2C: Human to Human”, defende que devemos entender que as pessoas são marcas e as marcas são pessoas, ou seja, devemos abandonar a visão B2B (Business to Business) e B2C (Business to Consumer) e começar a enxergar esse relacionamento de uma forma mais humanizada, principalmente na internet, já que vivemos um momento tecnológico e social bem forte.
A comunicação precisa ser simplificada, sem disseminar mensagens redundantes, confusas ou técnicas demais para os consumidores, ligando o marketing ao mais básico sistema sensorial humano, trabalhando com o que Bryan chama de “Social Sensory Marketing”, que se baseia na construção sensorial humana, através do olfato, tato, paladar, visão, audição.