Durante a I Semana de Comunicação da FAPCOM, nas oficinas de Escrita Criativa, foram realizadas algumas discussões e dinâmicas com os alunos para explorar mais e melhor o potencial que cada um tem para se expressar através das palavras. Para compartilhar, seguem algumas dicas:
1. Reflita sobre a escrita que fez ou faz
Preciso melhorar? O que eu costumo ler, ouvir, assistir, acessar contribui de que forma para o meu repertório? Quais as minhas limitações?
Preste mais atenção não só no que costuma rascunhar, mas também nos textos – escritos, lidos ou assistidos – que podem ajudá-lo nas formas de se expressar.
2. Não “mate” a língua portuguesa
Não tenha preguiça de revisar. Vale você mesmo ou pedir para outra pessoa fazer isso.
Deu dúvida? Não tem certeza? Ou não usa sempre alguma palavra ou expressão? Pergunte, pesquise, consulte dicionário – de novo, sem preguiça!
3. Use os seus sentidos
Escreveu? Leia em voz alta (e não apenas mentalmente). Desta forma, pode pegar erros, repetições, algo estranho que não ficou bem estruturado, a partir da sonoridade das palavras que registrou. Gravou? Escute ou assista várias vezes! E de novo, conte com a ajuda: vale você mesmo ou pedir para outra pessoa fazer isso.
4. Organização é tudo
Atenção com a grafia, o encadeamento de ideias, coesão (conexões de sentido que ligam entre si as partes de um texto), coerência (relação harmônica entre ideias). Não somente você tem que entender o seu texto como também o receptor (leitor, internauta, ouvinte, telespectador, espectador…)
5. Não aguenta mais?
Esqueça o seu texto por um tempo. Descanse o olhar. Mas retome! E volte para as dicas acima.
Síndrome do papel em branco?
Para relaxar um pouco: chama o doutor! Depois de “tratar”, retome a rotina e siga a receita. E tem receita? Pegue 100g de palavras bonitas do dicionário, misture com 1 colher (sopa) de azeite de sabedoria e tempere com 1 pitada de regras da língua portuguesa. Misture tudo, aqueça por 5 minutos no micro-ondas, deixe esfriar e sirva. Pronto! Vai experimentar? Depois, conte se funcionou com você. Ou melhor, compartilhe a SUA receita de escrita criativa.
Sugestão: Você já ouviu falar sobre Economia Criativa? Clique aqui!
Por Fernanda Iarossi, professora no curso de Jornalismo e Produção Multimídia da FAPCOM