Por Larissa Lopes
Nesta terça-feira, 01, a egressa de Publicidade e Propaganda Deise Dutra apresenta, no Intercom Jr, o trabalho de conclusão de curso que defendeu em 2019. Com o tema “Food Design e Comunicação: Um estudo sobre estratégias criativas na comunicação e experiências de consumo de produtos alimentícios”, a fapconiana agora leva a pesquisa que desenvolveu ao 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
Da esq. para a direita:
Profa. Marcella Schneider,
Deise Dutra e Prof. Postigo
Por já trabalhar com marketing de alimentos, Deise decidiu trazer o segmento também para o TCC, unindo à publicidade e ao design – área em que já tinha formação. Para ela, é preciso dar luz aos estudos da área de food design no Brasil, já que ainda é muito pouco explorada. “Não tinha conteúdo (aqui), então eu comecei pela Francesca Zampollo (food designer italiana); me encantei ainda mais, porque eu vi que seria uma oportunidade de fomentar isso no mercado brasileiro”, conta.
A publicitária explica que food design é o estudo que utiliza os conhecimentos de design e aplica ao universo alimentício pensando em diversas nuances, desde a experiência do consumidor até os utensílios de produção. Com a orientação da Profa. Ma. Marcella Schneider, Deise produziu uma monografia focada em três principais aspectos: o consumidor, os impactos da sustentabilidade na cadeia produtiva dos alimentos e as indústrias de cadeias maiores.
Para a egressa, o apoio da orientadora e do Prof. Vanderlei Postigo, coordenador do curso, foi fundamental para que ela fizesse a inscrição no prêmio de comunicação. “Sem eles não tem trajetória; a Profa. Marcella e eu tivemos muita sinergia em todo o processo, e ela me ajudou a adaptar o trabalho para o modelo Intercom. Já o Postigo me apoiou quando eu decidi mudar de rumo e fazer uma monografia sozinha, em tempo recorde”, ela relembra.
Na etapa do Expocom – antes de chegar ao Intercom Jr -, Deise inscreveu o trabalho na categoria “Publicidade e novas tecnologias”. Para o futuro, ela pensa em continuar as pesquisas, engajar mais pessoas e até formar grupos de estudo. “Foi um trabalho árduo e agora ele precisa ecoar; eu queria provocar o debate sobre a alimentação e a consciência de que ela pode impactar menos o meio ambiente”, defende.